Grande Noite na colonia alemã com muito barro, água e erosão
Os Lameiros Luciano (com André e Schütz), Clódio (com o zéquinha de luxo Klauck), Jairo (com a Iolanda e o Dudu), Tonhão (com a Trix), Bombassaro (com a Izadora e o Guto) mais uma vez contaram com a companhia dos parceiros Paralamas Paulo (com a Eliete), Rogério (com o Felipe e o Bruno), Jerri (com a Pépi e o Lucas) e o Clóvis Schwan (com o filho Guilherme). Além dos Lameiros e Paralamas também ajudaram a iluminar a noite escura das estradinhas de roça da colônia alemã o convidado especial de várias jornadas, Paulinho TNT (com a Adri) e o estreiante na parceria Paulo Coelho de Porto Alegre, com sua super Cherokee branca.
Saímos de Nóia aproximadamente às 19:00 Horas pela BR 116 em direção à Dois Irmãos. Entramos no Travessão e, logo já apareceu alguém que conhecia o proprietário de uma chácara onde poderíamos entrar e começar a nossa aventura. O caminho era “dos mais dez”, com direito a remoção de árvores e tudo mais. Depois o grupo seguiu por caminhos alternativos até chegar no Canelinha, onde os parceiros dos Jeep Club de Picada Café e Joaneta já aguardavam. Após um pequeno aquecimento começou a descida, e alguns perguntavam – A onde vai parar isto? Bem, não podia ser diferente... muita Lama e as primeiras baixas. Um Willis de Joaneta ficou sem direção e foi abandonado. Por ali mesmo o nosso amigo Tonhão deixou o Cardã dianteiro do Willis enterrado em algum atoleiro, mas após alguma busca achou-se o mesmo. Mesmo assim o valente Tonhão incentivado pela vibrante Trix seguiram trilha, pelo menos até a hora da “bóia”. “Bem capaz” que eles iriam perder aquele bife na chapa no meio de um confortável potreiro com aquele céu estrelado e longe da civilização lá pela uma ou duas horas da madruga. Depois da bóia partiram de volta à cidade o Jairo (que precisava trabalhar no dia seguinte pela manhã), o Paulinho TNT (fominha que tinha trilha no Tailor marcada para as 8:00 da manhã seguinte), o Bombassaro (que estava com os filhos cansados) e o Schwan, que está retornando às trilhas para nossa alegria.
Nesta altura da trilha deixamos o nosso parceiro Luiz Alles do simpático e prestativo Jeep Clube de Joaneta, a quem agradecemos muito pela parceria e pelo ótimo divertimento que nos proporcionaram, guiar o grupo para a segunda parte que prometia muito. Partimos então para caminhos mais difíceis que eles conheciam bem e tinham autorização dos proprietários das terras para podermos andar. Foi muito legal, com erosões, travessias de rios e muita, mas muita lama mesmo.
Não podemos deixar de citar que a cada trilha nosso livro de expressões curiosas vai aumentando, dessa vez foi o Rogério que largou uma nova contribuição para ser registrada: “eu atolei porque eu quiz” e o Felipe completou: “só para nós testarmos o negocinho de meu pai” e o Paulo rebateu: “ííííí Rogério... o teu negocinho não funcionou?”
EXPLICAÇÃO: O Rogério disse que atolou propositalmente para, como tentou explicar o Felipe, testar o Air Loock novo que instalou na Cherokee. Como ele não saiu do atoleiro sem ser guinchado o Paulo não perdeu a deixa para debochar dizendo que o “negocinho” do Rogério não funcionou de novo.
Essa turma é pura folia e é por isso a cada trilha aumenta a ainda mais a afinidade e o espírito de aventura misturado com muito humor.
Antes de entrarmos na última parte, o nosso amigo Tony com o seu Willys sem tração dianteira bateu em retirada, e isso já eram mais de 03:00 horas da madrugada.
Final da trilha, lá pelas 05:30 da manhã, agradecemos ao pessoal de Joaneta e começamos nosso retorno à Novo Hamburgo. Mais um dia, ou melhor, mais uma noite inesquecível em nossas vidas.